domingo, 30 de novembro de 2014

Cirurgia de Apendicite - Appendicitis Surgery

Curiosidades Fisiológicas

Por que a gente Soluça?
Soluço é a contração involuntária do músculo do diafragma, responsável pela respiração. O soluço geralmente é causado por uma irritação no nervo frênico, responsável por ativar o diafragma devido a um aumento do volume do estômago.
E não é lenda a história de que um susto pode curar o'soluçante', pois libera adrenalina e ativa o nervo frênico. Outra saída é a água gelada, que provoca o
mesmo efeito.

  Ih!, Meu Pé Dormiu!
Isso acontece porque a compressão do fluxo sanguíneo (ao cruzar as pernas, por exemplo) interrompe o tráfego de impulsos nervosos.Ao reestabelecer o fluxo, acontece uma espécie de'curto circuito' nos impulsos elétricos dos nervos,daí a sensação de formigamento' .Há até um problema conhecido como
'paralisia dos amantes'.O casal dorme junto e um deles fica em cima do braço do outro.
O fluxo sanguíneo pode ficar interrompido por horas,comprometendo por meses ou até para sempre o músculo do braço'. 
A saída para o formigamento restabelecer o fluxo sanguíneo, movimentando o músculo.Dependendo do caso, é necessário fazer fisioterapia.

  Por que tenho vontade de Urinar quando entro na Piscina?
Não é sacanagem. Ao entrar na água, a pressão externa sobre o corpo 
aumenta.'Os líquidos componentes do plasma que estão fora dos
vasos são 'empurrados' para dentro deles', com o aumento
do volume de sangue nos vasos - chamado volemia - vem a
vontade de urinar. É como beber água.
Por falar em água, é verdade que torneira aberta e chuveiro despertam a vontade.
'É psicológico; chamamos de reflexo da micção'.

  O que causa o Arroto?
Também chamado eructação, o arroto é causado pelo ato
de engolir ar (aerofagia). 'Falar ou comer muito rápido, engolindo ar, são as
causas mais comuns'.Ingerir alguma substância que contenha gás, como
refrigerante, pode ser outra causa provável.
A cura não é muito educada:basta 'eructar'.


Por que, às vezes, meu Olho Treme?
O espasmo das pálpebras é causado pela contração do músculo orbicular (músculo responsável pelo fechamento das pálpebras).
A causa mais provável é que seja provocado pelo cansaço
ou tensão.'É como uma cãibra', explica o oftalmologista Paulo
Henrique, da Unifesp.O músculo se movimenta rápido para fazer circular mais 
sangue na região e dissipar o ácido lático, responsável
pela irritação na terminação nervosa.

Por que há uma espécie de 'Choque' quando se bate o cotovelo na quina da mesa?
A reação é causada pela compressão de um nervo chamado ulnar.
'No cotovelo, o nervo ulnar está muito exposto,ficando suscetível a pancadas'.
Esse nervo está ligado aos dedos mínimo e anular.Por isso, a sensação de choque se espalha do cotovelo até esses dois dedos.


Estalar os Dedos Engrossa as Articulações? 
Não. 'Ao esticar o dedo, o líquido sinovial lubrificante da articulação responsável por diminuir o atrito se desloca sob o vácuo formado entre as articulações,fazendo o barulho do estalo', ensina o ortopedista cirurgião de mão Luís Nakashima.
O mesmo fenômeno pode ser percebido nas costas e nos joelhos.
'Provocar o estalo no dedo não faz mal algum'.

Por que tenho a Impressão de já ter Visto um Lugar Onde 
Nunca Estive?
A sensação de 'déjá vu' pode acontecer com quase todos e tem origem biológica. 
O hipocampo - região do cérebro responsável pelo processamento da memória - é ativado fora de hora,exatamente quando está ocorrendo um fato novo, dando
a impressão de que aquilo já estava registrado,ou seja,
de que é um fato do passado. O evento é mais frequente em pessoas com epilepsia,
no lobo temporal, e isso, provavelmente, está
relacionado com' disparo 'anormal do hipocampo, um dos centros cerebrais da memória', explica o psiquiatra Roberto Sassi.
Mas isso não implica que pessoas que tenham 'déjá vu'
sofram de epilepsia.


Por que a gente Boceja?
'É uma forma de ativar o cérebro e evitar o sono',afirma o coordenador do departamento de distúrbio do sono da Unifesp, Ademir Baptista Silva.
Ao bocejar, o segundo e o terceiro ramo do nervo trigêmeo (um dos nervos da face) são ativados,estimulando o cérebro.
O mesmo efeito pode ser obtido mascando chiclete.'O único mistério é o fator epidêmico do bocejo', ou seja,  ninguém sabe porque as pessoas bocejam quando vêem outras bocejando', diz Ademir.

 Por que os Pêlos ficam Arrepiados?
'O frio e as fortes emoções são os principais estímulos causadores da contração do músculo eretor dos pêlos', afirma a neurologista Cláudia Garavelli.
A origem pode estar na teoria darwinista e sua explicação é que o arrepio é uma forma de defesa.No frio, a camada formada pelos pêlos retém o ar
quente, aquecendo o corpo.No medo, aumenta-se o volume do corpo, assustando-se
assim um eventual agressor, como fazem os gatos.


Por que a Pele da Mão Enrruga quando ficamos na Água? 

'Porque a camada externa da pele do dedo é composta por uma proteína - a queratina - que pode absorver'água como uma esponja', explica o clínico geral
Luís Fernando. A camada externa da pele da ponta dos dedos é 'fixa'.
Para caber o volume de água absorvido, a pele enruga.

O que causa o Espirro?
'É um mecanismo de defesa, uma forma de o organismo liberar bactérias e vírus alojados nas vias respiratórias, especialmente no nariz, limpando-o',
explica o pneumologista Clystenes Odyr Silva.Não tente impedir o espirro e jamais bloqueie o nariz para evitar fazer barulho.A velocidade do espirro pode ser de 160 km/h; ao tampar nariz, a pressão é transmitida para um canal
do ouvido e corre-se o risco de ter-se o tímpano rompido.


É verdade que Orelhas e Nariz Crescem quando Envelhecemos? 
Não. O problema é que o tecido de sustentação da pele
perde elasticidade A partir dos 75 anos, a flacidez é mais acentuada
devido à perda da elastina, proteína responsável pela
elasticidade da pele', afirma o geriatra Clineu Almada.
'Assim, o tecido 'cai', dando a impressão de que o órgão
cresceu'.

HIPERTENSÃO

hipertensao1_foobean01_SXC_destaque1
Hipertensão é uma doença democrática que acomete crianças, adultos e idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e condições financeiras. Popularmente conhecida como “pressão alta”, está relacionada com a força que o sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular por todo o corpo. O estreitamento das artérias aumenta a necessidade de o coração bombear com mais força para impulsionar o sangue e recebê-lo de volta. Como conseqüência, a hipertensão dilata o coração e danifica as artérias.

Os valores da pressão arterial não são sempre os mesmos durante o dia. Geralmente caem, quando dormimos ou estamos relaxados, e sobem com a atividade física, agitação, estresse.
Considera-se hipertensa a pessoa que, medindo a pressão arterial em repouso, apresenta valores iguais ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg). Hipertensos têm maior propensão para apresentar comprometimentos vasculares, tanto cerebrais, quanto cardíacos.
Sintomas
Hipertensão arterial é doença traiçoeira, só provoca sintomas em fases muito avançadas ou quando a pressão arterial aumenta de forma abrupta e exagerada. Algumas pessoas, porém, podem apresentar sintomas, como dores de cabeça, no peito e tonturas, entre outros, que representam um sinal de alerta.
Tratamento
O objetivo do tratamento deve ser não deixar a pressão ultrapassar os valores de 12 por 8.
Nos casos de hipertensão leve, com a mínima entre 9 e 10, tenta-se primeiro o tratamento não medicamentoso, que é muito importante e envolve mudanças nos hábitos de vida. A pessoa precisa praticar exercícios físicos, não exagerar no sal e na bebida alcoólica, controlar o estresse e o peso, levar vida saudável, enfim.
Como existe nítida relação entre pressão alta e aumento do peso corporal, perder 10% do peso corpóreo é uma forma eficaz de reduzir os níveis da pressão. Por exemplo, a cada 1kg de peso eliminado, a pressão do hipertenso cai de 1,3mmHg a 1,6mmHg em média.
Se o indivíduo tem a pressão discretamente aumentada e não consegue controlá-la fazendo exercícios, reduzindo a ingestão de bebidas alcoólicas e perdendo peso, ou se já tem os níveis mínimos mais elevados (11 ou 12 de pressão mínima), é necessário introduzir medicação para deixar os vasos mais relaxados.
Todos os remédios para hipertensão são vasodilatadores e agem de diferentes maneiras. Os mais antigos, entre eles os diuréticos, por exemplo, se no início fazem a pessoa perder um pouquinho mais de sal e de água, também ajudam a reduzir a reatividade dos vasos. Os mais modernos costumam ser mais tolerados e provocam menos efeitos colaterais.
É sempre possível controlar a pressão arterial desde que haja adesão ao tratamento. Para tanto, o paciente precisa fazer sua parte: tomar os remédios corretamente e mudar os hábitos de vida.
Recomendações
* Não pense que basta tomar os remédios para resolver seu problema de pressão arterial elevada. Você precisa também promover algumas mudanças no seu estilo de vida;
* Coma sal com moderação. Ele é um mineral importante para o organismo e não deve ser eliminado da dieta dos hipertensos. Esqueça, porém, do saleiro depois que colocou a comida no prato e evite os alimentos processados que, em geral, contêm mais sal. Precisam tomar muito cuidado com a ingestão de os negros, as pessoas com mais de 65 anos de idade e os portadores de diabetes porque são mais sensíveis ao mecanismo de ação do sal.;
* Adote dieta rica em frutas, cereais integrais e laticínios com baixo teor de gordura. Assim, você estará ingerindo menos sódio e mais potássio, cálcio e magnésio, nutrientes necessários para quem precisa baixar a pressão;
* Não fume. Entre outros danos ao organismo, o cigarro estreita o calibre das artérias, o que dificulta ainda mais a circulação do sangue;
* Saiba que o estresse pode aumentar a pressão arterial. Atividade física, técnicas de relaxamento, psicoterapia podem contribuir para o controle do estresse e da pressão arterial;
* Não interrompa o uso da medicação nem diminua a dosagem por sua conta. Siga as indicações de seu médico e tome os remédios rigorosamente nos horários prescritos;
* Meça a pressão arterial com regularidade e anote os valores para que seu médico possa avaliar a eficácia do tratamento;
* Não esqueça que hipertensão é uma doença crônica e que complicações podem ser prevenidas com o uso de drogas anti-hipertensivas e mudanças no estilo de vida.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O que é o eletrocardiograma?

eletrocardiograma (ECG) é um exame de saúde na área de cardiologia no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração.
O exame é habitualmente efetuado por técnicos e interpretado por médicos.

Bases teóricas

O coração apresenta atividade eléctrica por variação na concentração citosólica de iões cálcio. Os eletrodos sensíveis e colocados em pontos específicos do corpo registam esta diferença eléctrica.
Animação representando o batimento cardíaco.
O exame eletrocardiográfico pode ser utilizado em situações eletivas ou de urgência e emergência cardiovascular.

Equipamento

O aparelho que registra o eletrocardiograma é o eletrocardiógrafo. São usados sensores no peito e no abdômen.Pode ser usado no pulso.

Indicação

O exame é indicado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as arritmias cardíacas .Também muito útil no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio sendo exame de escolha nas emergências juntamente com a dosagem das enzimas cardíacas.

Princípios fisiológicos

O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no nodo sinusal (células auto-rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos.
Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma imagem linear, em ondas. Estas ondas seguem um padrão rítmico, tendo denominação particular.

Eventos do eletrocardiograma

Algumas ondas e alguns períodos no ECG.

Onda P

Corresponde à despolarização atrial, sendo a sua primeira componente relativa à aurícula direita e a segunda relativa à aurícula esquerda, a sobreposição das suas componentes gera a morfologia tipicamente arredondada (excepção de V1)[não se encontra explicação sobre o que vem a ser V1], e sua amplitude máxima é de 0,25 mV.
Tamanho normal: Altura: 2,5 mm, comprimento: 3,0 mm, sendo avaliada em DII.
A Hipertrofia atrial causa um aumento na altura e/ou duração da Onda P.

Complexo QRS

Corresponde a despolarização ventricular. É maior que a onda P pois a massa muscular dos ventrículos é maior que a dos átrios, os sinais gerados pela despolarização ventricular são mais fortes do que os sinais gerados pela repolarização atrial.
Anormalidades no sistema de condução geram complexos QRS alargados.

Onda T

Corresponde a repolarização ventricular.
Normalmente é perpendicular e arredondada.
A inversão da onda T indica processo isquêmico.
Onda T de configuração anormal indica hipercalemia.
Arritmia não sinusal = ausência da onda P

Onda U

A onda U, nem sempre registrada no ECG, corresponde a repolarização dos Músculos Papilares.

Onda T atrial

A onda T atrial, geralmente não aparece no ECG, pois é "camuflada" pela Repolarização Ventricular. Ela corresponde a Repolarização Atrial, e quando aparece possui polaridade inversa a onda T - Repolarização Ventricular.

Intervalo PR

É o intervalo entre o início da onda P e início do complexo QRS. É um indicativo da velocidade de condução entre os átrios e os ventrículos e corresponde ao tempo de condução do impulso elétrico desde o nódo atrio-ventricular até aos ventrículos.
O espaço entre a onda P e o complexo QRS é provocado pelo retardo do impulso elétrico no tecido fibroso que está localizado entre átrios e ventrículos, a passagem por esse tecido impede que o impulso seja captado devidamente, pois o tecido fibroso não é um bom condutor de eletricidade.

Período PP

O Intervalo PP, ou Ciclo PP. É o intervalo entre o início de duas ondas P. Corresponde a freqüência de despolarização atrial, ou simplesmente freqüência atrial.

Período RR

O Intervalo RR ou Ciclo RR. É o intervalo entre duas ondas R. Corresponde a freqüência de despolarização ventricular, ou simplesmente freqüência ventricular.

Riscos

O exame não apresenta riscos. Eventualmente podem ocorrer reações dermatológicas em função do gel necessário para melhorar a qualidade do exame.

Técnica

Para se realizar o exame eletrocardiograma (ECG), o cardiopneumologista (CPL) (Também designado por técnico de cardiopneumologia) deve inicialmente explicar ao paciente cada etapa do processo. O ambiente da sala deve estar com temperatura agradável (nem muito quente nem muito frio). O paciente deve estar descansado há pelo menos 10 minutos, sem ter fumado tabaco há pelo menos 40 minutos e estar calmo. Deve ser investigado quanto ao uso de remédios que esteja usando, ou que costume usar esporadicamente.
Com o paciente em decúbito dorsal, palmas viradas para cima, o técnico determina a posição das derivações precordiais (V1 a V6) correctas; em seguida é colocado o gel de condução nos locais pré-determinados, como sendo a zona precordial, e membros, são conectados aos electrodos do electrocardiografo. Às vezes é necessário uma tricotomia (corte dos pelos) em parte do precórdio, principalmente em homens. É então registrado o electrocardiograma de repouso. Os sinais elétricos podem ser vistos com umosciloscópio, mas geralmente são registrados em papel quadriculado. Correntemente existem electrocardiógrafos digitais, com relatório automático. No entanto deve ter-se sempre em conta que esses resultados devem ser analisados pelo cardiologista, pois muitas vezes esses aparelhos têm erros no algoritmo de diagnóstico.

Critérios eletrocardiográficos de patologia cardíaca

Sobrecarga ventricular esquerda (SVE)

  1. Presença de critérios de amplitude ou voltagem para SVE: Recomendados índices de Sokolow Lyon e de Cornell.
    1. Índice de Sokolov-Lyon: onda S de V1 + onda R de V5 ou V6 >35mm;
    2. Índice de Cornell: onda R de aVL + onda S de V3 maior do que 28 mm em homens e 20 mm em mulheres.
  2. Aumento discreto na duração do complexo QRS às custas de maior tempo de aparecimento do ápice do R nas derivações que observam o Ventrículo esquerdo. Deflexão intrinsecóide ou tempo de ativação ventricular (TAV) 50ms.
  3. Alterações de repolarização ventricular nas derivações que observam o Ventrículo esquerdo (D1, V5 e V6):
    1. Onda T achatada (valor na fase precoce);
    2. Padrão tipo strain: infradesnivelamento do segmento ST de convexidade superior e T negativa assimétrica.
  4. Critério indireto de SVE: presença de onda P com componente negativo (final lento e profundo) na derivação V1 (critério de Morris): profundidade x duração mm x segundo 0,03 mm/s. (indica sobrecarga de ATRIO ESQUERDO.)

Sobrecarga ventricular direita (SVD)

  1. Componente R do QRS de V1 e V2 de voltagem maior que o máximo para a idade (maior do que 7mm em V1 no adulto).
  2. S profundas em V5 e V6, com complexos padrão RS ou rS.
  3. Pequena onda q, seguida de R (qR) ou Rs (qRs) em V1 ou V1 e V2.
  4. Aumento discreto duração do QRS em derivações direitas, por aumento da deflexão intrinsecóide (50ms).
  5. Padrão trifásico (rsR’), com onda R' proeminente nas precordiais direitas.
  6. Ausência do aumento progressivo da voltagem do r de V1 a V3.
  7. Ondas T positivas em V1 entre os 3 dias de vida e os 6 anos de idade.
  8. Eixo elétrico médio de QRS no plano frontal à direita de +110º, no adulto.
  9. Sinais indiretos para SVD
    1. Ondas P pulmonale - apiculadas e/ou acima 2,5mm de voltagem em DII, DIII e aVF;
    2. Eixo elétrico médio de P à direita de + 65º.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Hérnia de Disco - O que é, Causas, Sintomas e Tratamento

O que é Hérnia de disco?

A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.
Hérnia de Disco / Tratamento/ Sintomas/ O que é / Coluna Vertebral
Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, a extrusão de massa discal que se projeta para o canal medular através de uma ruptura da parede do anel fibroso. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.

A hérnia de disco é geralmente precedida por um ou mais ataques de dor lombar.
Rupturas irradiando-se patoanatomicamente são conhecidas por ocorrer na parte posterior do anel, indo em direção a áreas nas quais as terminações nervosas descobertas estão localizadas.
(Nachemson AL,1976)
Tipos de Hérnia de Disco
Protrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é mais larga que qualquer outro diâmetro.
Hérnia de disco / tipos / tratamento
Extrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é menor que algum dos seus outros diâmetros ou quando houver perda no contato do fragmento com o disco.
Seqüestradas: quando um fragmento migra dentro do canal, para cima, para baixo ou para o interior do forâmen.

Sintomas
Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos). Esses sintomas podem variar dependendo do local da acometido.
Quando a hérnia está localizada no nível da cervical, pode haver dor no pescoço, ombros, na escápula, braços ou no tórax, associada a uma diminuição da sensibilidade ou de fraqueza no braço ou nos dedos.
Na região torácica elas são mais raras devido a pouca mobilidade dessa região da coluna mais quando ocorrem os sintomas tendem a ser inespecíficos, incomodando durante muito tempo. Pode haver dor na parte superior ou inferior das costas, dor abdominal ou dor nas pernas, associada à fraqueza e diminuição da sensibilidade em uma ou ambas as pernas.
A maioria das pessoas com uma hérnia de disco lombar relatam uma dor forte atrás da perna e segue irradiando por todo o trajeto do nervo ciático. Além disso, pode ocorrer diminuição da sensibilidade, formigamento ou fraqueza muscular nas nádegas ou na perna do mesmo lado da dor.
Causas da Hérnia de Disco
Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na degeneração do disco do que se suspeitava anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos idênticos mostrou a herança genética como responsável por 50 a 60% das alterações do disco.(backLetter 1995).
Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996.)
Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:
  • Trabalho físico pesado
  • Postura de trabalho estática
  • Inclinar e girar o tronco freqüentemente
  • Levantar, empurrar e puxar
  • Trabalho repetitivo
  • Vibrações
  • Psicológicos e psicossociais (Adersson GBJ,1992)
Diagnóstico e exame
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como Raio-X, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.
Tratamento
RMA (Reconstrução Músculo Articular) da Coluna Vertebral
O que é?
Novo conceito em reabilitação de problemas degenerativos da coluna vertebral que surgiu da união de técnicas descompressivas da coluna, terapias manuais, estabilização vertebral e das demais articulações do corpo.
Indicação:
Esse conceito é indicado para os principais problemas degenerativos da coluna vertebral como protrusões discais, hérnias de disco, lombalgias, cervicalgias e artroses da coluna.

Tratamento:
RMA-4Primeiramente você é submetido à uma avaliação cinética-funcional pelo fisioterapeuta. A partir da sua história clínica e física, classifica-se o seu caso em grupos que determinam as condutas prioritárias. O tratamento tem como fundamentação agir na causa da sua dor, que é a compressão nervosa pela degeneração do disco intervertebral. Conseguimos boas respostas em reidratação do mesmo pela tração computadorizada e pela flexo-descompressão (macas especiais). Associado à isso, também utilizamos várias outras técnicas e condutas de manipulação vertebral e terapias manuais no intuito de melhorar a mobilidade da coluna. Você será assistido também no processo de Estabilização Vertebral, que consiste em exercícios de ativação e fortalecimento da musculatura interna da coluna (postural).
Saiba Mais sobre as etapas do tratamento de Recontrução Músculo Articular (RMA)
Duração:
O tratamento consiste de 26 sessões, sendo distribuídas em 3 (três) sessões semanais, totalizando um período de 2 meses e meio a três meses de tratamento. É dividido em 4 etapas, onde de acordo com cada caso, no segundo mês de tratamento, você já é praticamente direcionado para a realização de exercícios mais dinâmicos e fortalecimento muscular global, mas sempre associados à estabilização vertebral.
Benefícios:
Os resultados são satisfatórios em 87% dos casos como tratamento não-cirúrgico da coluna vertebral. Dentre eles, destacamos a redução da dor, melhora da mobilidade da coluna como um todo, aprimoramento da consciência postural e corporal, ganho de força muscular, condicionamento cardiopulmonar e melhora nas atividades de vida diária.
FONTE: http://www.fisioterapiagoiania.com.br/

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

DNA e RNA: Qual é a diferença?

É da associação dos diferentes nucleotídeos que se formam as macromoléculas dos dois tipos de ácidos nucléicos: o ácido ribonucléico (RNA) e o ácido desoxirribonucléico (DNA). Eles foram assim chamados em função dos açúcar presente em suas moléculas: O RNA contém o açúcar ribose e o DNA contém o açúcar desoxirribose.
Outra diferença importante entre as moléculas de DNA e a de RNA diz respeito às bases nitrogenadas: no DNA, as bases são citosina, guanina, adenina e timina; no RNA, no lugar da timina, encontra-se a uracila. A importância e o funcionamento dos ácidos nucléicos.


FONTE: Só Biologia

sábado, 15 de novembro de 2014

INCRÍVEL VIAGEM FANTÁSTICA DENTRO DO CORPO HUMANO (NASCIMENTO ATE Á MORTE)

FISIOLOGIA HUMANA: CURIOSIDADES SOBRE O CORPO HUMANO

Corpo Humano

1) O cérebro de um homem adulto pesa cerca de 1,4 quilos, enquanto o da mulher pesa 1,25 quilos e possui 25 bilhões de neurônios e possuem 1,3 a 1,4 milímetros de espessura.

2) O tudo digestivo, que vai da boca ate o ânus, mede entre 7 a 10 metros, e as células que revestem o estômago e o intestino são trocadas totalmente a cada três dias. As células da gengiva se renovam a cada duas semanas. O tempo que um alimento engolido leva para chegar ao estômago e de aproximadamente 4 a 8 segundos;

3) Em cada respiração é inalado meio litro de ar, seguindo este dado avalia-se que respiramos 17.000 litros de ar por dia. (Avaliando 12 inspirações por minuto);

4) As plaquetas sanguíneas, que são as moléculas responsáveis pela coagulação, vivem apenas dez dias;

5) Um bebê nasce com 350 ossos. Quando adulto este número se reduz para apenas 206;

6) O homem produz 8 trilhões de espermatozoides durante toda a vida, e cada ejaculação são liberados entre 250 e 500 milhões;

7) A nossa pele, medem no total, aproximadamente 2 metros quadrados. O equivalente a um retângulo de um metro de largura por dois de comprimento, pesando 3 quilos;

8) O corpo humano possui cerca de 5 milhões de pelos; 

9) As unhas das mãos aumentam de tamanho cerca de duas vezes mais rápida que as dos pés;

10) O corpo humano em repouso bombeia 5 litros de sangue por todo o organismo em apenas um minuto;



Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...