A biópsia da medula é utilizada para ajudar o médico a fazer diagnósticos e acompanhar a evolução de doenças no sangue, como leucemia e linfoma, e para identificar se existe metástase em casos de diagnóstico de algum tipo de câncer.
É possível que essa biópsia cause dor na hora do exame, que pode demorar algumas horas até passar completamente. O exame é feito retirando um pequeno pedaço do osso da bacia, no bumbum, para que o médico consiga saber de que doença pode se tratar ou se o organismo está respondendo bem a tratamentos como a quimioterapia.
Como é o procedimento da biópsia da medula
O procedimento da biópsia da medula pode ser feito no consultório médico, no leito do hospital ou no centro cirúrgico, dependendo do estado de saúde do paciente, e é realizado com a utilização de anestesia local.
Esse procedimento normalmente é feito no osso da bacia, mas em crianças pode ser realizado na tíbia, um osso da perna. Durante o exame, o médico introduz uma agulha através da pele até chegar à parte interna do osso, de onde retira-se uma amostra da parte líquida da medula para avaliação, chamada mielograma. Após a retirada da primeira agulha com essa amostra líquida, outra agulha é inserida no mesmo local para se retirar um pequeno pedaço do osso, que será avaliada para identificar alterações nas células e a presença de doenças.
Após o procedimento, o paciente fica deitado de costas por mais 5 ou 10 minutos, e logo depois é liberado para retomar as atividades normais.
Riscos e cuidados após o exame
A biópsia da medula é um procedimento seguro e raramente traz complicações como sangramentos e manchas roxas na pele, mas é comum o paciente sentir dor durante o exame e até algumas horas depois.
O paciente pode retomar as atividades normais logo após o exame, não havendo necessidade de modificar a alimentação ou o uso de medicamentos, e o curativo no local da picada da agulha pode ser retirado entre 8 e 12 horas depois do exame.
Por que fazer uma biópsia da medula?
A biópsia da medula é utilizada como forma de diagnóstico de alguma doenças, como:
- Anemia aplástica;
- Leucemia;
- Linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin;
- Síndrome mielodisplásica;
- Doenças mieliproliferativas crônicas;
- Mielofibrose e trombocitemia essencial;
- Mieloma múltiplo;
- Anemia ou diminuição grave das células sanguíneas;
- Identificação de metástases de câncer.
A biópsia da medula também é utilizada para identificar o estágio de alguns tipos de câncer e quais órgãos foram atingidos pela doença.
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