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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

PARA QUE SERVE O HORMÔNIO CORTISOL


O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins. O cortisol serve para ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial.
Os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade diária e a serotonina, que é responsável pela sensação de prazer e de bem-estar. Assim, os níveis de cortisol basal no sangue, geralmente, são maiores de manhã ao acordar, de 5 a 23 mcg/dL, e depois vão diminuindo ao longo do dia para 3 a 16 mcg/dL, sendo que em pessoas que trabalham à noite os níveis se invertem.
cortisol alto no sangue pode originar sintomas como perda de massa muscular, aumento de peso ou diminuição de testosterona ou ser indicativo de problemas, como a Síndrome de Cushing, por exemplo.
Já o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de problemas, como a Doença de Addison, por exemplo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Saiba como eliminar as hemorroidas para acabar com a dor

Para remover as hemorroidas internas ou externas, pode ser necessário fazer uma cirurgia, que está indicada para os pacientes que mantêm dor, desconforto, coceira e sangramento, especialmente ao evacuar mesmo após o tratamento com remédios, principalmente pomadas e dieta rica em fibras, por exemplo.
Existem várias técnicas para remover as hemorroidas, sendo a mais comum a técnica tradicional que é feita através de um corte para remover a hemorroida e, a recuperação demora entre 1 semana a 1 mês, sendo necessário ficar internado cerca de 2 dias no hospital e manter uma boa higiene da região intima durante o tempo de recuperação.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Bomba de insulina

A bomba de insulina, ou bomba de infusão de insulina, como também pode ser chamada, é um aparelho eletrônico pequeno e portátil que libera insulina durante 24 horas. A insulina é liberada e vai por um pequeno tubo até uma cânula, que está ligada ao corpo do indivíduo diabético através de uma agulha flexível, que é inserida no abdômen, braço ou coxa, como mostram as imagens.
A bomba de infusão de insulina permite que haja um melhor controle dos níveis de açúcar no sangue e da diabetes, e pode ser utilizada para indivíduos de todas as idades com diabetes tipo 1 ou tipo 2, sob indicação e prescrição pelo médico endocrinologista.
O médico programa a bomba de insulina com a quantidade de insulina que deve ser liberada durante 24 horas por dia. No entanto, o indivíduo precisa de controlar os seus níveis de açúcar no sangue através do glicosímetro e ajustar as doses da insulina de acordo com a ingestão de alimentos e a prática de exercícios diária.
A cada refeição, o indivíduo precisa de fazer o cálculo da quantidade de carboidratos que serão ingeridos e programar a bomba de infusão de insulina para lançar uma dose extra de insulina no organismo, chamada de bolus, consoante esse valor.
A agulha da bomba de insulina deve ser substituída a cada 2 a 3 dias e nos primeiros dias, é normal que o indivíduo a sinta inserida na pele. Contudo, com o uso da bomba o indivíduo acaba por se acostumar com ela.
O paciente recebe treinamento sobre como usar a bomba de infusão de insulina por um enfermeiro ou educador em diabetes antes de começar a utilizá-la sozinho.

Onde comprar a bomba de insulina

A bomba de insulina deve ser comprada diretamente com o fabricante que pode ser a Medtronic, a Roche ou Accu-Chek.

Preço da bomba de insulina

O preço da bomba de insulina varia entre 13 000 a 15 000 reais e a manutenção entre 500 a 1500 reais por mês.
A bomba de infusão de insulina e os materiais podem ser grátis, mas o processo é difícil porque é necessário uma ação judicial com uma descrição detalhada do processo clínico do paciente e da necessidade do uso da bomba pelo médico e a prova de que o paciente não tem condições para a adquirir e manter o tratamento mensal.
Fonte: Tua Saude

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

HEPATITE B


O que é Hepatite B?

Sinônimos: hepatite infecciosa, amarelão
A hepatite B é uma doença transmitida por vírus e que causa irritação e inflamação do fígado. Este é um dos tipos de hepatites virais que existem, que são classificadas por letras A, B, C, D e E. No Brasil, estima-se que 15% da população já foi contaminada e 1% é portadora crônica da doença.

Causas

A hepatite B é causada pelo vírus B (chamado também de VHB). Uma vez dentro do organismo humano, o vírus ataca os hepatócitos – as células do fígado – e começa a se multiplicar, levando à inflamação do órgão.

Transmissão

As formas de transmissão do vírus B são: sexual, sanguínea e vertical.
A hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), pois pode ser transmitida de pessoa a pessoa por meio do contato com sêmen, saliva e secreções vaginais durante relação sexual desprotegida. Isso acontece porque o vírus atinge concentrações muito altas em secreções sexuais.
A transmissão sanguínea ocorre por meio do compartilhamento de seringas com sangue contaminado, que é uma prática comum entre usuários de drogas injetáveis, em acidentes com material perfurante contaminado, entre trabalhadores da área da saúde, por meio de pequenos ferimentos presentes na pele e nas mucosas, hemodiálise, por transfusão de sangue - principalmente quando a contaminação acontece do doador de sangue para o receptor. Felizmente, desde que a avaliação de sangue doado tornou-se uma prática obrigatória nos bancos de sangue, a contaminação de hepatite B por meio de transfusão é cada vez mais rara.
A transmissão vertical é quando a contaminação acontece de mãe portadora do vírus B para a criança, que se dá durante o parto.


Fatores de risco

  • Ter relações sexuais com vários parceiros, pois tem maior chance de algum ser portador do vírus e não saber
  • Ter sido diagnosticado com outra doença sexualmente transmissível, como gonorreia e clamídia
  • Compartilhar seringas durante aplicação de drogas injetáveis
  • Trabalhar em áreas de saúde, com exposição a sangue
  • Viajar para regiões em que há altos índices de infecção por VHB, como África, sudoeste e região central da Ásia e Leste Europeu.

Sintomas de Hepatite B

Geralmente, os sintomas de hepatite B surgem entre dois a quatro meses após o contato com o vírus, e sua intensidade varia de pessoa para pessoa. Confira os principais sintomas da doença:
  • Dor abdominal
  • Urina escura
  • Febre
  • Dor nas articulações
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômitos
  • Fraqueza e fadiga
  • Amarelamento da pele (icterícia).
Os sintomas vão melhorando aos poucos, geralmente duram alguns dias e desaparecem, essa fase inicial com sintomas e com alteração dos exames de sangue é chamada de Hepatite Aguda. Nessa fase o seu sistema imunológico consegue combater o vírus facilmente e o prognóstico é dos melhores, com recuperação em poucos meses. Apesar da melhora dos sintomas os exames podem demorar até 6 meses para voltarem ao normal, quando ocorre a cura da hepatite.
Porém em cerca de 5 a 10% dos casos o corpo não consegue combater o vírus B, permanecendo com infecção ativa, o que caracteriza a forma crônica da doença, que pode evoluir para problemas mais graves no fígado, a exemplo da cirrose e do câncer.
A maioria das crianças infectadas durante o parto ou até os cinco anos de idade não conseguem eliminar o vírus e apresentam hepatite B crônica.
Além de ser mais grave, a hepatite crônica é também mais traiçoeira, pois pode passar despercebida por décadas. Muitas pessoas não apresentam os sintomas de fase aguda quando entram em contato com o vírus e ele permanece sem causar sintomas, porém causando destruição progressiva do fígado. Quando o diagnóstico finalmente é feito, muitas vezes o paciente já está com complicações graves e com tratamento muito mais difícil.

Diagnóstico de Hepatite B

Inicialmente se suspeita de hepatite aguda pelos sintomas manifestado pelo paciente, como febre e dor no abdômen. Exames podem indicar que o fígado está pouco aumentado também. A confirmação do diagnóstico de hepatite é feita por exames de sangue com altos níveis de transaminases, ALT, AST, fosfatase alcalina, gama GT e bilirrubinas. As transaminases elevadas caracterizam o quadro de hepatite aguda, sendo realizados marcadores sorológicos para identificação do tipo de hepatite:

  • Anticorpo para o HBsAg (AntiHBs): um resultado positivo significa que a pessoa teve contágio e eliminou o vírus, ou se vacinou contra a hepatite B
  • Anticorpos para antígeno da hepatite B (Anti-HBc): um resultado positivo significa que teve contato com o vírus, recente ou no passado
  • Anticorpos para antígeno core da hepatite B da classe IgM (Anti-HBc IgM): um resultado positivo, ou reagente, indica infecção aguda recente
  • Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg): um resultado positivo significa que a pessoa é portadora do vírus B
  • Antígeno de superfície da hepatite E (HBeAg): um resultado positivo significa que há infecção por hepatite B e que esta pessoa está mais propensa a passar a infecção para outras pessoas, pois o vírus está se multiplicando.
Com grande frequência não ocorre quadro agudo, então a suspeita de hepatite ocorre quando existe algum fator de risco, ou quando a pessoa apresenta as enzimas hepáticas elevadas, sendo feita investigação da causa dessa alteração. Outras vezes o diagnóstico de hepatite B ocorre por acaso, através de doação de sangue, pois quando uma pessoa doa sangue são realizados vários testes no sangue para se evitar contaminação de quem vai receber o sangue. Entre esses exames são feitos testes para hepatite B e hepatite C.
Quando a pessoa tem o diagnóstico de hepatite crônica muitas vezes á necessária a realização de uma biópsia do fígado, neste caso o médico inserirá uma micro agulha pela sua pele até o fígado, a fim de retirar uma pequena amostra e enviá-la para testes de laboratório, para avaliar o grau de comprometimento do fígado e a necessidade de tratamento.

Tratamento de Hepatite B

Se você sabe que foi infectado pelo vírus VHB, contate seu médico imediatamente. Receber uma injeção de imunoglobulina e vacina contra a hepatite B em até 24 horas após o contágio, pode evitar que você desenvolva a doença.
Mas se o diagnóstico já tiver sido feito, é hora de cuidar para que a doença não evolua para complicações mais graves.

Hepatite B aguda

Não tem tratamento específico para hepatite B, mas pode tomar medicamentos para reduzir quaisquer sintomas que você venha a sentir enquanto seu sistema imunológico combate o vírus. Para avaliar a evolução e garantir que o vírus foi definitivamente erradicado de seu corpo, ele poderá pedir exames de sangue periódicos.

Hepatite B crônica

Para este caso, é necessário tratamento específico:
  • Medicamentos antivirais: o médico recomendará o uso de medicamentos, que combaterão a ação do vírus VHB e que o impedirá de causar maiores danos ao fígado, geralmente usados de forma contínua, uma vez que não se consegue eliminar o vírus
  • Nos casos de cirrose avançada pode ser necessária a realização de um transplante de fígado: se o seu fígado foi seriamente danificado pela hepatite B, o transplante pode servir como recurso de tratamento.

domingo, 8 de novembro de 2015

Nove problemas de saúde que a massagem ajuda a tratar

Pessoas com estresse, dores e depressão estão entre as beneficiadas pela prática

Massagem é um termo geral para quando se manipula, pressiona ou esfrega a pele com o intuito de abordar músculos, tendões e ligamentos. Elas podem ser suaves ou demandar grande pressão, e são benéficas para ajudar no tratamento de diversas condições de saúde, desde que realizadas por um profissional qualificado e respeitando-se a condição do paciente. "A escolha do tipo de massagem passa em parte pela condição de saúde que a pessoa tem e em parte pelo que ela gosta ou deseja fazer", diz Cesar Abreu Akiho, fisiatra do Centro de Reabilitação do Hospital Sírio Libanês. "A massagem pode potencializar os ganhos do tratamento convencional, mas ela não pode substituí-lo, por mais que apresente resultados sozinha", completa o especialista. São diversos os problemas de saúde e doenças que a massagem pode auxiliar no tratamento, mas é importante lembrar que antes de procurar um massagista é preciso saber a causa do problema, ter um diagnóstico, pois, dependendo do que está ocasionando os sintomas manipular a região pode agravá-los. Conheça nove casos em que a massagem pode ajudar:

Circulação


Imagem do sistema circulatório humano - Foto: GettyImages

O fato da massagem movimentar certas partes do corpo, da pele, traz diversos benefícios, principalmente para a circulação, que pode ser beneficiada por diferentes tipos de massagem Isso porque "a massagem, em geral, ajuda na circulação e causa vasodilatação, melhorando o aporte sanguíneo", afirma o cirurgião vascular Eduardo Toledo Aguiar, diretor clínico da Spaço Vascular e professor livre-docente de Cirurgia Vascular da Universidade de São Paulo (USP).

Inchaço


Mulher inchada com fita métrica na cintura - Foto: GettyImages

O benefício de ativar a circulação contribui para a redução do inchaço (edema) da região massageada. "Para ativar a circulação a massagem deve ser realizada de modo que comprima a região massageada da extremidade para o centro do corpo. Desta forma é possível ativar o sistema linfático, atuando na movimentação dos líquidos para os coletores linfáticos principais, diminuindo o inchaço e desconforto das extremidades do corpo", explica Sidney Galego, cirurgião vascular do Hospital e Maternidade Brasil. Nestes casos, normalmente, é utilizada a drenagem linfática, que ajuda na redução da retenção de líquido, ativação da circulação sanguínea, combate à celulite e relaxamento corporal.

Tensão


Mulher recebendo massagem nos ombros - Foto: GettyImages

Para que a massagem seja efetiva como tratamento auxiliar, é importante que se identifique a causa do problema. Mesmo nos casos de tensão, há diferença quando ela é ocasionada pelo estresse ou é uma tensão muscular. "A tensão muscular irá responder melhor à massagens mais profundas, com mais energia e pressão. No entanto, se for causada por estresse, a massagem relaxante pode ter um efeito mais satisfatório", explica o fisiatra Cesar Abreu Akiho, do Centro de Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês.

Estresse e ansiedade


Mulher estressada com o computador no trabalho - Foto: GettyImages

Um estudo publicado pelo jornal Depression and Anxiety mostrou que três meses após receber uma série de massagens de dez sessões os pacientes analisados apresentavam metade dos sintomas de ansiedade que tinham antes. E não é só para os adultos que os benefícios foram comprovados. Um estudo realizado pelas universidades americanas de Louisville e Utah mostrou que massagens terapêuticas em bebês prematuros podem diminuir o estresse que eles estão passando por conta dos cuidados necessários nas unidades de terapia intensiva, auxiliando no processo do seu desenvolvimento.

Dores nas costas


Mulher em consulta para dor nas costas - Foto: GettyImages

É importante ressaltar que a pessoa com dor nas costas jamais deve procurar tratamento com massagem antes de ter o diagnóstico da causa da sua dor para não acabar por atrapalhar o tratamento e até piorar os sintomas. "As dores nas costas que geralmente respondem melhor à massagem são as de origem mecânica e inespecífica, em que os exames não conseguem localizar a causa, que se aplica a maior parte das lombalgias", diz o fisiatra Akiho. Um estudo publicado no jornal Annals of Internal Medicine mostra que as massagens (estrutural ou relaxante) ajudam nas dores e na funcionalidade da movimentação de pessoas com dores crônicas na região baixa das costas mesmo seis meses após o tratamento. Os participantes receberam uma massagem semanalmente, com duração de uma hora cada.

Dores no corpo


Mulher recebendo massagem para dor no corpo - Foto: GettyImages

Dores neurofaciais, dor de cabeça, dor nas pernas, dor muscular e várias outras podem ser beneficiadas ou não pela massagem, tudo depende da causa deste sintoma. Então, antes de procurar um massagista, por exemplo, é preciso ter o diagnóstico certo da causa, uma vez que dependendo da condição de saúde que está ocasionando a dor, a massagem pode agravar o quadro. "Se a pessoa tem uma infecção ou neoplasia, por exemplo, há o risco da doença se disseminar, se há uma aterosclerose das artérias cervicais o risco é de que com a manipulação uma placa acabar se soltando e causar um AVC e, se massagear uma perna com trombose, há o risco de embolia pulmonar", alerta Akiho. No demais, segundo o especialista, dores musculares normalmente reagem melhor a massagens mais vigorosas e profundas. Já as dores neurofaciais podem ser reduzidas com uma manipulação facial. Caso seja um atleta, a massagem pode ser realizada com movimentos rápidos.

Depressão


Mulher com depressão - Foto: GettyImages

"Para que a massagem auxilie no tratamento da depressão é necessário que o paciente se sinta confortável durante a prática. Os estudos demonstram resultados semelhantes para os diversos tipos de massagem, das mais relaxantes até as que aplicam maior pressão, dependendo da vontade da pessoa", diz o fisiatra.

Insônia


Mulher com insônia sentada na cama - Foto: GettyImages

Para quem tem insônia as massagens mais suaves e que promovem o relaxamento são mais indicadas. Bons exemplos são a massagem relaxante - que faz uso de movimentos deslizantes e leves, com uso de óleos aromáticos, o que proporciona uma sensação de conforto e descanso - e o shiatsu, que faz parte da medicina chinesa e promove o relaxamento, liberação dos pontos de tensão muscular e melhora da função dos órgãos internos.

domingo, 14 de junho de 2015

TIFO - Sinais, Sintomas e Tratamentos.


Anne Frank, vítima do holocausto,
teria morrido em decorrência do tifo
Foto: Reprodução
 
A doença é causada pelas bactérias do gênero Rickettsia e ocorre em diversas regiões do mundo, especialmente em locais com higiene e saneamento precários e com elevada aglomeração de pessoas. Estudos revelam que cerca de 3 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença entre 1918 e 1922. Anne Frank (foto acima), uma das vítimas do holocausto, teria sido vítima da doença.

Transmissão
A bactéria se desenvolve num reservatório animal e é transmitida ao homem pela picada de insetos infectados (geralmente piolhos, pulga de ratos e carrapatos), ou por meio de fezes contaminadas.

Sintomas
Febre, dor de cabeça, calafrios, delírio e manchas rosadas.


Tratamento
Uso de antibióticos e cuidados de suporte para aliviar os sintomas. Nos casos de doença avançada, pode ser necessário administrar medicamentos à base de corticosteroides.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Hipersensibilidade do Tipo Retardado


A hipersensibilidade do tipo retardado é um forma de resposta mediada por células, em que a célula efetora final é o fagócito-mononuclear (macrófago) ativado. Este tipo de imunidade celular é o mecanismo de defesa primário contra as bactérias intracelulares, como Listeria monocytogenes, micobactérias e Leishmania sp. Essa reação pode ser demonstrada pelo teste intradérmico  feito por injeção de antígenos em indivíduo com infecção prévia ou em indivíduos sensibilizados por agentes químicos ou ambientais.
 Como resultado dessa reação, ocorre uma inflamação no local com formação de granuloma e a resolução é mediada pelos macrófagos.
 Etapas da Hipersensibilidade retardada:
 Etapa de sensibilização do indivíduo:
 A primeira etapa é uma fase congnitiva, no qual o indivíduo entra em contato pela primeira vez com o antígeno e se torna sensibilizado.
 Consiste na fagocitose do antígeno pelo macrófago e a apresentação do antígeno ao LTh-1. A maioria dessa apresentação ocorre nos linfonodos, onde os macrófagos contendo os antígeno chegam até os nodos e os apresentam aos LTh-1. Essas células apres. de ant. produzem IL-1, que junto com o antígeno apresentado vão promover a ativação dos LTh-1 que vão formar IL-2. A IL-2 formada induz a formação de clones de LTh-1 específicos e LT de memória específicos (LTm). Os LTh-1 ativam a resposta imune celular contra o antígeno no local da infecção, através da secração citocinas, até a sua resolução.
 A partir daí o indivíduo está sensibilizado pelo resto da vida, devido a permanência dos LTm.
Etapa de ativação da  reação de hipersensibilidade retardada :
 Quando o indivíduo entra em contato pela segunda vez com o antígeno, estando ele sensibilizado, irá se desenvolver a reação de hipersensibilidade retardada.
 Células de Langerhans  da pele (ou outra CAA) que permanecem no local de sensibilização  entram em contato com produtos bacterianos, como o LPS de gram negativas, parede celular de micobactérias e outros. Este contato faz com que essas células liberem muita IL-1 e FNT que vão recrutar linfócitos para o local. Os  Linfócitos de memória que chegam, são apresentados as antígenos pelos macrófagos.  A população LT de memória já existente no indivíduo se torna ativada e começa produzir citocinas como a IL-2, INF-gama e TNF que caracterizam a inflamação.
 As células endoteliais das vênulas também tem a capacidade de apresentar os antígenos aos LT de memória que cheguem ao local, através da expressão do MHC-classe II. Elas também secretam interferon alfa (INF-alfa) e prostaciclina
Etapa da inflamação:efeito das citocinas
 As citocinas realizam os efeitos que caracterizam a reação de hipersensibilidade retardada:
 A IL-2 - Induz a proliferação dos LT de memória específicos e de LT não específicos que chegam ao local.
 O INF-gama ativa a fagocitose nas células apre. de ant. (macrófagos) e aumenta a expressão do MHC-classe II ampliando a apresentação do antígeno.
 TNF estimula as células endoteliais das vênulas a expressarem o receptor de leucócito ICAM-1 que é molécula de adesão para neutrófilos e linfócitos. Essa adesão potencializa o processo de inflamação. O TNF também potencializa a síntese de prostaciclina pelo endotélio, que é uma prostaglandina vasodilatadora. Com isso ocorre uma hiperemia no local. O TNF também é  capaz de estimular o endotélio a mudar a conformação da sua membrana basal, permitindo que macromoléculas do sangue extravazem para o tecido. O fibrinogênio que extravaza é a base da enduração presente nos testes intradérmicos.
Etapa final: Resolução da reação
 Como foi dito no início deste ítem, os macrófagos são responsáveis pela resolução da reação.
 Os monócitos vindos do sangue chegam ao tecido e se diferenciam em macrófagos. Ele é responsável pela fagocitose de bactérias e outros microorganismos ou outros antígenos.
 O INF-gama é o principal ativador de macrófagos, estimulando-os a fagocitose, a síntese de receptor FCgamaR (de IgG para opsionização).
 A ativação completa do macrófago é feita por produtos bacterianos como LPS ou parede celular das bactérias que agem junto com o INF-gama. Os macrófagos ativados secretam diversas substâncias que vão realizar funções diversas:
 - Prostaglandinas e leucotrienos  (mediadores da inflamação);
 - IL-1 (ativador de linfócitos e fator de proliferação de macrófagos), responsável pela febre e potencializa a inflamação, pois ativa a via ciclo-oxigenase na síntese de prostaglandinas.
 - TNF (ampliador da atividade linfocítica)
 - GM-CSF (estimulador de colônias) - veja capítulo 1
 - PAF (Fator de crescimento derivado de plaquetas). Estimula o crescimento e proliferação de fibroblastos. É responsável também à angiogênese, pois estimula a migração e proliferação de células endoteliais.
 -TGF-beta (fator de crescimento transformador-beta). Este fator junto com o PAF é de suma importância para a formação de tecido conjuntivo no local inflamado. Ele ativa formação de colágeno pelos fibroblastos. Por isso na inflamação crônica, com a persistente secreção de TGF-beta e PAF, forma-se fibrose como resultado de resolução feita pelo macrófago
Fonte:  http://ioh.medstudents.com.br/

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

HEMANGIOMA NO FÍGADO

O hemangioma no fígado é um pequeno nódulo formado por um emaranhado de vasos sanguíneos, que, normalmente, é benigno, não evoluindo para câncer e não provocando sintomas. As causas do hemangioma no fígado não são conhecidas, no entanto, este problema é mais comum em mulheres com idade entre os 30 e os 50 anos que já estiveram grávidas ou que fazem reposição hormonal.
Geralmente, o hemangioma no fígado não é grave, sendo descoberto durante exames de diagnóstico a outros problemas, como ecografia abdominal ou tomografia computadorizada.
hemangioma no fígado tem cura através de cirurgia, no entanto, na maioria dos casos, não necessita de tratamento, desaparecendo sozinho e sem apresentar riscos para a saúde do paciente.

Fotos do hemangioma no fígado

Sintomas do hemangioma no fígado

Os sintomas de hemangioma no fígado podem incluir:
  • Dor no lado direito do abdômen;
  • Náuseas e vômitos;
  • Sensação de saciedade após comer pouca comida;
  • Perda de apetite.
Estes sintomas são raros e, normalmente, surgem apenas quando o hemangioma tem um tamanho superior a 5 cm, sendo recomendado consultar um hepatologista para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.

Tratamento para hemangioma no fígado

O tratamento para hemangioma no fígado deve ser orientado por um hepatologista, mas normalmente só é feito quando o paciente apresenta sintomas como dor abdominal ou vômitos constantes.
Normalmente, o tratamento mais utilizada para o hemangioma no fígado é a cirurgia para retirada do nódulo ou da parte afetada do fígado, porém, nos casos mais graves, também pode ser necessária radioterapia ou transplante hepático.
Quando o paciente não precisa de tratamento para hemangioma no fígado, é recomendado fazer a vigilância do problema, pelo menos, 1 vez ano no hepatologista.
FONTE: tuasaude.com
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