A glândula supra-renal é formada por dois tecidos embrionários diferentes, que originam duas partes da glândula: o córtex supra-renal e a medula supra-renal. Sendo assim, cada parte dessa glândula produz hormônios diferentes.
A Noradrenalina, também chamada de Noraepinefrina, é uma das monoaminas que mais influenciam o humor, ansiedade, sono e alimentação junto com a Serotonina, Dopamina e Adrenalina.
Esse neurotransmissor é um precursor da adrenalina, ou seja, ele aparece antes da adrenalina ser metabolizada. A noradrenalina também pode ser usada em casos de choque anafilático, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFF) a noradrenalina tem um efeito menos potente do que o da adrenalina.
A adrenalina é responsável por preparar o corpo para grandes esforços, ela acelera o coração e, em alguns casos, aumenta a força muscular da pessoa. Em casos de choque anafilático (uma crise alérgica que pode ser fatal) a adrenalina é injetada diretamente no coração do paciente para que o mesmo volte a respirar normalmente, pois a adrenalina ajuda a minimizar a reação
.
A adrenalina (epinefrina) é um hormônio (simpaticomimético e neurotransmissor) secretado pelas glândulas suprarrenais ou adrenais. Sendo um neurotransmissor excitatório, que é derivada da noradrenalina.
ADRENALINA
A estimulação simpática das medulas das adrenais faz com que haja a produção de adrenalina e noradrenalina, também reconhecidas, respectivamente como epinefrina e norepinefrina, ou catecolaminas. A maioria das fibras (80%) libera a adrenalina. Na medula da adrenal, a liberação é feita diretamente na corrente sanguínea, o que garante os efeitos do sistema simpático de forma rápida e generalizada no organismo.
NORADRENALINA
A adrenalina e a noradrenalina estão envolvidas na manutenção da pressão arterial e na concentração de glicose plasmática. A adrenalina e a noradrenalina também respondem a estímulos emocionais fortes, e formam a base da hipótese “luta ou fuga” de Cannon sobre como o corpo responde a desafios do ambiente. A visão de Cannon era de que a ativação do sistema nervoso simpático preparava o indivíduo para enfrentar um perigo ou fugir dele.
FUNÇÕES DA ADRENALINA E NORADRENALINA
As glândulas adrenais são encontradas diretamente acima dos rins no corpo humano. A medula supra-renal secreta as catecolaminas adrenalina e noradrenalina.
Adrenalina: tem efeito contrário ao da insulina, sendo liberada quando o nível de glicose no sangue está baixo. Ela também atua como um neurotransmissor, sendo liberada quando há estresse físico ou mental. Sua falta causa taquicardia, bradicardia e disfunções no nível de glicose.
A medula supra-renal é responsável pela produção de adrenalina e noradrenalina. Os dois hormônios são liberados em grandes quantidades no organismo depois de fortes reações emocionais (como susto, medo, estresse) e provocam aumento dos batimentos cardíacos e pressão arterial, constrição dos vasos.
Glândulas Supra-renais
A noradrenalina, precursor endógeno da adrenalina, interage predominantemente com receptores alfa-adrenérgicos, exercendo de maneira significativa um efeito vasopressor.
Suas principais ações no sistema cardiovascular estão relacionadas ao aumento do influxo celular de cálcio e a manter a pressão sanguínea em níveis normais.
Quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer condições do meio ambiente que ameacem a integridade física do corpo (fisicamente, ou psicologicamente como a ansiedade), a adrenalina aumenta a frequência dos batimentos cardíacos e o volume de sangue por batimento cardíaco, eleva o nível de açúcar no sangue, minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal enquanto maximiza o tal fluxo para os músculos voluntários nas pernas e nos braços e "queima" gordura contida nas células adiposas. Isto faz com que o corpo esteja preparado para uma reação, como reagir agressivamente ou fugir, por exemplo.
A adrenalina pode levar à morte caso a pessoa possua uma artéria entupida que não permite que o grande fluxo de sangue passe por ela, levando assim a um infarto.
EFEITOS:
• Vaso contrição
• Pressão arterial
• Aumento da frequência dos batimentos cardíacos
• Respiração ofegante
• Aumento do nível de açúcar no sangue
• Pupilas dilatadas
EXEMPLO:
Afirmações de comentaristas esportivos como “A adrenalina deve estar realmente a toda” representam uma tradução grosseira dessa hipótese. A adrenalina e a noradrenalina se ligam a receptores adrenérgicos (de adrenalina, denominação europeia de epinefrina) em tecidos-alvo. Os receptores são divididos em duas classes principais: alfa e beta, com subgrupos (A1 e A2; B1 e B2). Adrenalina e a noradrenalina exercem seus efeitos por meio de mecanismos de segundo mensageiro, mencionados anteriormente.
A resposta gerada no tecido-alvo, tanto a magnitude quanto a direção (inibidora ou estimuladora), depende do tipo de receptor e se há envolvimento da adrenalina ou da noradrenalina. Este é um exemplo da importância dos receptores na determinação celular a um hormônio.
FONTE:prezi.com
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